Moradores temem desapropriações de casas para construção da Linha 20-Rosa do Metrô: 'Ninguém foi comunicado'

  • 21/05/2025
(Foto: Reprodução)
Companhia afirmou que ainda não tem prazo para notificar todos os moradores sobre as desapropriações para construção de linha que ligará a Zona Oeste de São Paulo ao ABC Paulista e alertou sobre golpes relacionados a falsas indenizações. Incertezas sobre desapropriações de imóveis por onde vai passar a linha 20-Rosa do Metrô Moradores de uma vila de casas em Pinheiros, na Zona Oeste da capital, onde passará um trecho da futura Linha 20-Rosa do Metrô, afirmaram que ainda não foram informados pelo governo de São Paulo sobre como ocorrerão as desocupações dos imóveis. Em janeiro deste ano, o governo estadual autorizou a contratação do projeto básico para a Linha 20-Rosa do Metrô, que vai ligar a Zona Oeste da capital ao ABC Paulista. Serão 31 quilômetros de linhas e 24 estações. No final de março, a Secretaria de Parcerias em Investimentos publicou uma resolução que declara como de utilidade pública centenas de imóveis na capital paulista. Ou seja, podem ser utilizados para a realização de obras ou serviços que atendam interesses coletivos, como uma obra do Metrô. LEIA TAMBÉM: Como devem ser os processos de remoção de pessoas e demolição de moradias Ao todo, 680 casas, comércios e galpões das zonas Oeste e Sul da capital serão desapropriados e demolidos no trecho da linha entre a Estação Santa Marina, na Zona Oeste, e Cursino, em Santo André. Os imóveis estão em 43 áreas da região, que soma 366 metros quadrados, o equivalente a 51 campos de futebol. O consórcio responsável pela construção da linha tem 20 meses para elaborar e entregar cronograma com prazos e detalhes do projeto. Este consórcio é formado pelas empresas Maubertec, Nova Engevix, Pólux e Intertechne. "Alguns moradores começaram a ser procurados por escritórios de advogacia oferecendo serviços para pedir indenização em razão da desapropriação das casas", disse o advogado e morador da vila Gabriel Meller. Segundo ele, que cresceu nas ruas da vila, os moradores foram pegos de surpresa com a notícia. "Estamos em choque, ninguém esperava, ninguém foi comunicado." Serão 31 quilômetros de linhas e 24 estações Reprodução/TV Globo Desapropriações O Metrô afirmou que ainda não tem um prazo para notificar todos os moradores sobre as desapropriações. Além disso, a companhia alertou sobre golpes relacionados a desapropriações de imóveis, com pessoas se passando por advogados do Metrô para oferecer falsas indenizações. O gerente de planejamento e meio ambiente do Metrô, Luiz Antônio Cortez, explicou que a notificação para cadastramento das famílias deverá ser feita por escrito e que o valor pago pelo imóvel é o de mercado e feito em dinheiro. "Depois da notificação, uma equipe de engenharia contratada pelo Metrô vai fazer a avaliação individual dos imóveis, de tal forma que chegue no valor de mercado dessas propriedades. Se houver acordo, será feita a compra e venda normal, caso contrário é ajuizada a ação de desapropriação no valor que o perito do juiz determinar", disse. A resolução da Secretaria de Parcerias em Investimentos diz que esses imóveis poderão ser desapropriados "por via amigável ou judicial para a implementação de estações e do pátio de trens da Linha 20-Rosa". A vila em que Meller mora, com casas construídas na década de 1940, será totalmente desapropriada e os imóveis, demolidos. O local está localizado entre as ruas Joaquim Antunes e Doutor Virgílio de Carvalho Pinto. Ainda não há previsão das possíveis desapropriações em São Bernado do Campo e Santo André, no Grande ABC.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/05/21/moradores-temem-desapropriacoes-de-casas-para-construcao-da-linha-20-rosa-do-metro-ninguem-foi-comunicado.ghtml


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