Após processo por morte de criança em fazenda, defesa de Amado Batista diz que local não tem 'obrigação com filhos dos colaboradores'
06/07/2024
Segundo o casal, filho de 3 anos morreu após cair em uma piscina sem tela de proteção. Uma indenização de R$ 950 mil é pedida nos autos do processo. Cantor Amado Batista
Reprodução/Redes Sociais
O advogado Maurício Carvalho, responsável por defender o cantor Amado Batista, disse que “não é obrigação da fazenda (do artista) o dever de vigilância e cuidado dos filhos dos colaboradores”. A declaração é em resposta ao fato de que Amado está sendo processado por um casal de ex-caseiros que trabalhou na fazenda dele, em Goianápolis. O filho dos ex-funcionários, de 3 anos, morreu afogado em piscina da propriedade.
“O gerente da propriedade prestou toda a assistência e a criança foi imediatamente levada ao hospital mais próximo. Não é obrigação da fazenda o dever de vigilância e cuidado dos filhos dos colaboradores. Sentimos muito pela perda dos pais, mas não existe nenhum tipo de responsabilidade legal do proprietário da fazenda (Amado)”, afirmou a defesa.
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O g1 não conseguiu contato com o advogado do casal. Os documentos do processo afirmam que, em abril de 2022, o casal de caseiros foi contratado para trabalhar e morar em uma fazenda de Amado Batista, na Região Metropolitana de Goiânia.
No mês seguinte da contratação, o filho dos funcionários, de 3 anos, caiu em uma piscina da propriedade e morreu afogado. Segundo eles, a piscina não tinha tela de proteção.
O casal diz que a criança foi socorrida pelo gerente da fazenda e levada para uma unidade de saúde em Teresópolis, onde foi constatado o óbito. Para eles, Amado Batista foi negligente com a situação, por não ter oferecido socorro em um hospital mais bem equipado.
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Para o casal de caseiros, o cantor também agiu de modo indiferente após a morte da criança. Eles afirmam que foram demitidos meses depois da morte do filho.
Por tudo isso, eles pedem uma indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil, além do pagamento de uma pensão mensal, por 65 anos, ou pagamento único de R$ 450 mil. Ou seja, quase R$ 1 milhão, se somadas as duas indenizações juntas.
Segundo a defesa do cantor, a propriedade rural onde aconteceu o acidente conta com mais de 45 funcionários e ambos os pais da criança prestavam serviços no local quando tudo aconteceu. Na fazenda, além da piscina, existem várias represas, o que é comum em qualquer área rural. Portanto, o cantor não contribuiu para que o acidente acontecesse.
O advogado também afirma que o gerente da fazenda prestou toda a assistência e a criança foi imediatamente levada ao hospital mais próximo e que, por isso, Amado também não pode ser acusado de ter negado ajuda.
Íntegra defesa Amado Batista
Cantor Amado Batista
Reprodução/Redes Sociais
O acidente narrado aconteceu em 20/05/2022, ou seja há mais de 2 anos! Importante esclarecer que na propriedade rural onde aconteceu o acidente conta com mais de 45 funcionários, e ambos os pais da criança falecida prestavam serviços na propriedade!
Na propriedade rural alem de piscina, existem várias represas, o que é comum em qual área rural! O proprietário da fazenda em nada contribuiu seja por omissão, ou ação com o acidente! Houve sim uma grave falha no dever de vigilância dos pais em cuidar do próprio filho, o qual inclusive estava aos cuidados da irmã mais velha na hora do fato!
O gerente da propriedade prestou toda a assistência e a criança foi imediatamente levada ao hospital mais próximo! Não é obrigação da fazenda o dever de vigilância e cuidado dos filhos dos colaboradores, sendo que todos os fatos já foram levados ao conhecimento do poder judiciário e serão decididos pelo Juiz condutor do feito!
Sentimos muito pela perda dos pais, mas não existe nenhum tipo de responsabilidade legal do proprietário da fazenda!
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